A partida entre Feyenoord e PSV ainda rende muita conversa nesta segunda-feira, um dia após o jogo no De Kuip. Não só na ESPN e na NOS, mas também na Rijnmond, o clássico entre as duas equipes é amplamente debatido.
De maneira curiosa, o técnico do Go Ahead Eagles, Boel, também participou do programa na Rijnmond. Boel não hesitou em dar sua opinião. Há pouco mais de uma semana, o clube de Deventer foi adversário do PSV no Philips Stadion, e o treinador não conseguiu transformar a partida em vitória.
O técnico do Go Ahead, Boel, chega a enxergar até uma “peça fraca” no PSV, da qual ele, pelo menos, não soube tirar proveito e com a qual sua equipe não conseguiu lucrar. Se é prudente ou não fazer essa crítica mais de uma semana depois, deixemos em aberto, mas o desfecho é previsível.
‘Ele defende de maneira muito displicente’
Melvin Boel acredita que o Feyenoord deixou a desejar nas pontas no domingo contra o PSV. O treinador então direciona suas críticas a Salah-Eddine. Segundo o técnico do Go Ahead Eagles, especialmente pelo lado esquerdo, contra Anass Salah-Eddine, havia oportunidades de sobra. Na Rijnmond, avalia-se que Anis Hadj Moussa aproveitou pouco isso.
O susto foi grande no De Kuip quando Hadj Moussa, no primeiro tempo de Feyenoord x PSV, de repente levou a mão à parte posterior da coxa. Mas o argelino não foi substituído e ainda terminou o jogo. “Ali ele encenou uma distensão ou ruptura muscular”, disse o ex-centroavante Harry van der Laan na RTV Rijnmond.
“Se você vai ao chão daquele jeito, normalmente sai de maca. Você nem consegue mais andar”, continua Van der Laan. “Ele jogou a partida inteira. Isso não existe.” Boel concorda com as palavras do colega de mesa. “Eu concordo. Se você cai daquele jeito, normalmente é mãozinha junta e fora de campo na hora. Isso não aconteceu.”
O Feyenoord, em alguns momentos, conseguiu criar perigo contra o PSV ao pressionar Dest, que nem sempre reagiu de forma adequada e até deixou espaço para o contra-ataque.
O treinador do Go Ahead Eagles acha que o Feyenoord deveria ter sido mais agressivo contra o PSV pelas pontas. “Num jogo contra o PSV, as chances estão com os pontas. O PSV tem dois laterais gigantes, Anass Salah-Eddine e Sergiño Dest, mas principalmente no aspecto ofensivo.”
Uma semana antes do clássico no De Kuip, Boel enfrentou o PSV no Philips Stadion com o Go Ahead, mas ele e sua equipe pouco puderam fazer diante do PSV. “A questão principal são as bolas que o Salah-Eddine deixa passar, ele defende de forma muito displicente e nunca está na segunda trave. Acho que foi justamente aí que o Feyenoord, no geral, deixou a desejar”, analisou o treinador crítico.