Analista cita o Ajax em relação ao PSV: 'No PSV não falam sobre isso'

Críticas
por admin
domingo, 26 outubro 2025 às 7:00
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Agitação na capital. Na prática, nada de novo sob o sol, mas o clube de Amsterdã corre o risco de entrar em águas ainda mais turbulentas nas próximas semanas e meses.
Resta saber se o técnico principal John Heitinga vai ou não sobreviver ao mês de outubro no cargo de responsável máximo, mas o fato é que sua posição está sob pressão, assim como toda a situação financeira e organizacional do Ajax.
A temporada passada acabou sendo a quarta em cinco temporadas em que o clube da capital sofreu perdas financeiras. Em suma, problemas em todas as frentes em um clube que, mesmo sendo uma empresa listada em bolsa, é administrado como um time amador. Em Eindhoven e Roterdã, eles se beneficiam disso, até porque esses clubes não são teimosos — e, na prática, ingênuos — a ponto de gastar cada euro que ganham.
A expectativa é, portanto, que PSV e Feyenoord não só deixem o Ajax para trás nesta temporada, mas que no próximo ano aconteça exatamente a mesma coisa. A situação do clube de Amsterdã também tem movimentado as discussões no X.
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O ex-jogador Willie Overtoom se manifesta no X e não entende bem como as coisas puderam dar tão errado em Amsterdã, além de olhar para os outros clubes da Eredivisie.
Overtoom diz na plataforma social: "O maior problema que vejo no Ajax é que se fala demais sobre o Conselho de Supervisão (RvC), enquanto, na essência, as pessoas certas — como Kroes, Marijn Beuker e o diretor-geral Menno Geelen — parecem razoavelmente bem posicionadas, certo? Dá para melhorar? Com certeza, e muito, sobretudo diante da recente crise em campo e do crescente descontentamento entre jogadores-chave. Nunca ouço em outros clubes da Eredivisie falarem do seu RvC — no PSV, no AZ, no Feyenoord, etc."
Segundo Overtoom, o foco do Ajax deve estar antes de tudo no futebol. "O Ajax é, em primeiro lugar, um clube de futebol, e para funcionar bem o foco precisa estar no desempenho em campo — não nas esferas administrativas. Como é possível que o RvC tenha tanto poder e decida tanta coisa, enquanto a estrutura, segundo ex-membros, é ‘doentia’ e os acionistas interferem em tudo, até na escalação? Nos últimos dois anos já saíram dez conselheiros, o que aponta para uma instabilidade gigantesca", afirma.
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