Kenneth Perez chama de eufemismo dizer que Ismael Saibari rende bem com Guus Til como centroavante no
PSV. O analista dinamarquês, no entanto, acha que Ricardo Pepi acabará “simplesmente” voltando a ser o camisa nove titular no time do técnico Peter Bosz.
"Se o Saibari se beneficia do Til como atacante? Não, não vejo isso de forma alguma. As coisas também não têm ido bem nas últimas semanas no PSV", reage Perez com ironia no Dit was het weekend da ESPN. "Até um cego vê que está tudo indo fantástico. O Saibari nunca na vida fez tantos gols e nunca foi tão importante quanto nas últimas semanas."
Segundo Perez, a atual formação do PSV é de fato uma boa sacada, mas surgiu sobretudo por necessidade. "Então, claro que é uma ótima sacada, mesmo que tenha vindo da escassez. O PSV já tinha Ricardo Pepi, Alassane Pléa e Myron Boadu, obviamente. Mas o Pepi, há meio ano, era o substituto do Luuk de Jong. Aliás, talvez fosse até melhor que o Luuk de Jong. E agora de repente não é mais?", questiona Perez em voz alta.
O analista também está curioso para saber por quanto tempo ainda veremos Saibari na Eredivisie e se o meio-campista já está pronto para dar um passo ao exterior. Saibari foi novamente importante para o PSV na última sexta-feira, com dois gols na vitória por 5 a 2 sobre o Fortuna Sittard.
Com oito gols em onze partidas de liga, ele é uma das peças-chave do PSV nesta temporada. Ainda assim, Perez faz ressalvas quanto a uma possível saída para uma grande liga estrangeira. "Sair diretamente da Eredivisie para assumir um papel importante em um time do top-4 no exterior, não é simples. A opinião geral é que o Saibari pode ir para qualquer lugar."
Willem Vissers, jornalista do Volkskrant, concorda. Ele acredita que o desempenho de Saibari distorce um pouco a imagem do PSV. "O Saibari faz tantos gols maravilhosos que isso distorce um pouquinho o quão forte eles são. Eu achei o PSV contra o Fortuna bastante vulnerável, também no primeiro tempo. Como o Saibari marca gols incríveis, a partida é decidida muito rápido e você pensa: o que estamos vendo?"