Destruição de capital no PSV? 'Chato, mas Bosz faz isso muito bem'

Peter Bosz encontrou de “puro acaso” de repente o seu onze ideal no PSV. Youri Mulder também percebe isso e explica que, por conta disso, há uma certa forma de destruição de capital acontecendo em Eindhoven.

Com o olhar voltado para o duelo da Champions League entre Olympiakos e PSV, a escalação do time do técnico Peter Bosz é tema de discussão no Rondo. Janssen não espera mudanças. "Não, não me parece. Se você obtém resultados assim e o futebol fica tão melhor do que antes, seria muito estranho. Se o PSV estiver confortável e bem com a bola, pode machucar qualquer adversário. Agora eles jogam com Schouten na zaga praticando um bom futebol."

"Defensivamente é um pouco mais vulnerável, porque acho que o Schouten não é lá essas coisas na defesa, mas com a bola ele acrescenta tanto ao jogo do PSV que não espero que o Bosz mude," continua Janssen, e então Van Basten emenda: "O curioso é que o Mauro Júnior agora joga no meio-campo, e ele é mais defensivo do que o Schouten no meio." Mulder concorda. "Eles têm muito mais fôlego no meio-campo, e o Salah-Eddine também apoia bastante como lateral-esquerdo."

"É puro acaso que tenha surgido assim, mas isso acontece muito no futebol", prossegue Mulder. "Também dizem às vezes que o futebol total em 1974 surgiu por acaso. É o que acontece com a lesão do Pepi. Aí o treinador precisa antecipar bem, e o Bosz faz isso muito bem. Não voltar atrás, não colocar o Pepi de novo como centroavante. É chato para o Pepi e é, sim, uma destruição de capital, porque o Pepi representa muito mais valor como nove do que o Guus Til. Só que o Saibari volta a jogar melhor por causa do Til."