Vem do Brasil: 'Ainda sou torcedor do PSV e acompanho tudo

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por admin
domingo, 28 dezembro 2025 às 10:07
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Uma história linda, mas na verdade dolorosa, sobre Jonathan Reis. Registrada pelo Eindhovens Dagblad. Jonathan Reis, ex-centroavante de topo. Porque é assim que podemos defini-lo sem medo. Um ex-artilheiro com potencial inigualável para o mais alto nível, mas tudo acabou acontecendo de outra forma.
O topo europeu não veio. Longe disso. Em vez de uma carreira brilhante no PSV e na elite europeia, Jonathan Reis hoje trabalha como motorista da Uber. Na metrópole brasileira de Belo Horizonte, Reis leva uma vida discreta como taxista. Ainda assim, ele acompanha o PSV de perto, quase semanalmente. O PSV, seu clube. Isso, pelo menos, permanece.
O brasileiro, agora com 36 anos, diz em conversa com o Eindhovens Dagblad que tudo poderia e deveria ter sido diferente, mas não aconteceu. Em 19 de dezembro de 2010, porém, o destino interveio. Contra o Roda JC, o atacante colidiu com o goleiro Przemyslaw Tyton e imediatamente gritou de dor.
Embora depois ainda tenha tentado seguir como profissional, nunca mais atingiu seu nível. A dor pela carreira ainda existe, segundo percebeu o Eindhovens Dagblad ao captar o estado de espírito de Reis. "Meu joelho? Cara, ainda dói tantas vezes. Foi horrível. É claro que ainda penso muito onde eu poderia ter chegado sem aquela lesão grave. Real Madrid?"
reis
"Fred Rutten foi como um pai para mim na Holanda e eu sinto falta dele. Infelizmente não falo com ele há muito tempo. Fred é um homem extremamente bom, que entende muito de futebol. Ele me ajudou como pessoa e como jogador, e serei eternamente grato a ele."
Reis se lembra de tudo muito bem. "Aqueles meses no PSV em que marquei muitos gols foram os mais bonitos da minha vida. Ainda sou torcedor do clube e acompanho tudo. O PSV está no meu coração, mas ainda sinto muita tristeza e dor por tudo ter acontecido desse jeito na Holanda", diz Reis sobre seus anos em Eindhoven.
Reis percorre milhares de quilômetros como taxista pela metrópole brasileira de Belo Horizonte. "Minha esposa trabalha de manhã e eu, todas as noites. Nós dois dirigimos o mesmo carro pela Uber. Nossos filhos agora têm dezesseis e sete anos e somos felizes juntos. Passamos por tudo juntos", relata em conversa com o Eindhovens Dagblad.
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