Sua equipe acabou se sagrando campeã nacional na última rodada da temporada passada e, por isso, Peter Bosz foi novamente enaltecido.
Com a linha de chegada à vista e após a eliminação na Liga dos Campeões, Malik Tillman voltou, o que resultou em uma longa série consecutiva de vitórias. No entanto, por pouco o título nacional não lhe escapou em sua segunda temporada no PSV.
A eliminação na Liga dos Campeões para o Arsenal deixou uma cicatriz que só foi curada com a conquista do título nacional. Ainda assim, de vez em quando, volta-se a falar das partidas contra o clube londrino. A partida de ida, para ser exato, porque no jogo de volta Bosz já mostrou que havia aprendido com a pesada derrota em casa.
Bosz levou essa linha — jogar, de vez em quando, um pouco mais resguardado na Liga dos Campeões — para Leverkusen, onde sua equipe não abriu a guarda, mas se manteve firme ao posicionar-se de 15 a 20 metros mais recuada no campo. Isso rende a Bosz, em retrospectiva, elogios até hoje.
Hans Kraay Jr. aprova essa abordagem. Kraay viu o PSV vencer em Liverpool, mas não esqueceu as partidas fora contra o Leverkusen e contra o Arsenal na temporada passada. Segundo o analista, com a vitória sobre o Liverpool, o PSV realizou uma “grande façanha”.
“Se você não consegue aproveitar isso, não está batendo bem da cabeça”, começa Kraay em sua coluna na Voetbal International. “O grande Liverpool de Arne Slot, que gastou cerca de quatrocentos milhões em novos jogadores, ser exposto por 1 a 4 em sua própria casa é simplesmente uma grande façanha.”
O analista elogia especialmente os ajustes táticos feitos por Bosz. “O que acho tão bonito no PSV atual e nesse superofensivo Bosz: que aprenderam com o ciclo anterior da Liga dos Campeões. Nele, ao pressionar alto, foram completamente atropelados pelo Arsenal. Bosz mostrou que um treinador de topo também tem coragem de se adaptar”, disse Kraay.
O jornalista e analista acredita saber onde o PSV encontrou a base para esse sucesso. “O novo PSV teve sua origem lá no Bayer Leverkusen, onde pressionou alto por uns quarenta minutos, mas no restante da partida recuou sem pudor com todo o time para uma faixa de vinte metros a partir da própria área. Depois que o PSV praticou um futebol de alta pressão nos primeiros quinze minutos em Liverpool, em diferentes fases do jogo adotou simplesmente o sistema compacto do Leverkusen”, conclui Kraay.