Ricardo Pepi espera em breve voltar a ser titular no
PSV. O atacante americano retornou recentemente de lesão, mas por enquanto precisa ver Guus Til receber a preferência como referência no ataque.
Nas últimas semanas, pela falta de opções, Til foi utilizado por Bosz como uma espécie de solução de emergência no comando de ataque. No entanto, o técnico do PSV mantém Til, já que a equipe tem funcionado muito bem com ele como falso 9. Principalmente Ismael Saibari consegue se destacar com a presença de Til.
Bosz, portanto, não hesitou muito na noite de sexta quanto a escalar Til ou Pepi. "Acho que temos jogado muito bem nas últimas semanas. Está tudo no lugar. No segundo tempo contra o Fortuna você também vê o quanto pode desandar quando isso deixa de acontecer. Às vezes está em detalhes muito pequenos."
"Quando está tão bem ajustado... Claro que converso com o Pepi sobre isso, porque ele é o meu centroavante número um. Ponto. Só que agora está funcionando tão bem, então converso com ele e ele também entende", disse Bosz.
Pepi apareceu diante das câmeras da ESPN após a partida contra o Fortuna. Ele viu o PSV jogar "muito bem" no primeiro tempo a partir do banco. "No segundo tempo, nós os colocamos de volta no jogo. Fomos descuidados, mas vencemos e isso é o importante. Eu sou sempre impaciente. Você quer entrar, hoje havia muito espaço, então você vê as chances. Mas tenho que fazer o melhor com o tempo que tenho, felizmente consegui fazer a diferença."
Pepi entrou em campo aos 60 minutos no lugar de Mauro Júnior e, já nos minutos finais, marcou após passe de Ryan Flamingo. "Estou ficando melhor a cada vez", avalia Pepi. "É natural: quanto mais você joga, mais ritmo adquire. Você se sente cada vez melhor. A questão agora é quando poderei jogar noventa minutos; acho que estou pronto, mas isso cabe ao treinador. Fisicamente estou bem, me sinto bem."
Bosz foi crítico em relação ao segundo tempo que o PSV apresentou na noite de sexta-feira. "Depois do intervalo, jogamos pior porque deixamos de fazer bem o que vínhamos fazendo", disse ele de forma enigmática. "Perdemos muita posse de bola, não pressionamos o adversário. As substituições também não ajudaram. Isso nos deixou nervosos. Por quê? Porque colocamos Ricardo Pepi em campo como centroavante e passamos a jogar de outra forma."
O treinador explicou onde a diferença foi feita. "Já faz um mês que jogamos com Ismael Saibari e Guus Til. Então é lógico que seja difícil quando você muda isso. Aí você vê a importância dos automatismos. Eles sumiram no segundo tempo. Pensando em terça-feira, quando vamos enfrentar o Olympiakos, quis dar descanso a alguns jogadores. Com isso, ficamos instáveis, e isso é responsabilidade minha."