As coisas definitivamente não vão bem para o Feyenoord e Robin van Persie. Os rotterdamenses perderam oito dos últimos onze jogos. A situação em Roterdã faz lembrar a primeira temporada de Phillip Cocu no PSV.
Sob o comando de Cocu, o PSV caiu para a 9ª e 10ª posições e, após a pausa de inverno, saiu do buraco com, entre outras coisas, conselhos e apoio de Guus Hiddink. Hiddink agora parece desempenhar esse papel também no Feyenoord.
Van Persie não sente necessidade de um “mentor” experiente que esteja continuamente ao seu lado, mas entra em contato com Hiddink de vez em quando. Nessas ocasiões, o treinador do Feyenoord troca ideias com o ex-técnico da seleção holandesa, do PSV, do Real Madrid e do Chelsea.
"Eu às vezes falo com o Guus Hiddink, por exemplo", conta o técnico do Feyenoord, Van Persie, que está pressionado em Roterdã devido aos resultados muito abaixo do esperado.
"Isso vem da relação que construí com o Guus, como treinador/jogador. E nas categorias de base eu o convidei certa vez. O Guus também esteve aqui por um dia, há cerca de um ou dois meses. Não é necessariamente como mentor, mas porque tenho o Guus em altíssima conta. É um grande homem do futebol. Aí você troca ideias sobre algumas coisinhas, e ele te acompanha o dia todo", esclarece Van Persie sobre a ajuda que recebe do ícone do PSV, Guus Hiddink.
Até Marco van Basten, segundo o próprio Robin van Persie, o tem auxiliado. Em conversa com um repórter do De Telegraaf, Van Persie admitiu que também troca ideias com Van Basten. "Há um mês, ele também passou um dia aqui", disse Van Persie sobre Marco van Basten, que no Rondo raramente ou quase nunca comenta o Feyenoord e os resultados dos rotterdamenses. Portanto, algo chamativo.
De acordo com Valentijn Driessen, é algo positivo que Van Persie troque ideias com um ex-treinador de enorme sucesso como Guus Hiddink. Em combinação com um treinador mais ou menos mal-sucedido, Driessen vê nisso um valor agregado para Robin van Persie.