Guus Til ri ao relembrar a discussão entre Arne Slot e o técnico do Atlético de Madrid, Simeone

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por admin
terça-feira, 09 dezembro 2025 às 11:30
Guus Til em coletiva antes do jogo contra o Atlético de Madrid
Na terça-feira à noite, o PSV aguarda um novo teste de força na Liga dos Campeões, quando o Atlético de Madrid e seu experiente treinador Diego Simeone visitam o Philips Stadion. Para Guus Til, é também um reencontro com um velho conhecido. O meio-campista já viveu algo marcante com o treinador argentino durante sua passagem pelo Feyenoord.
Com uma vitória sobre o Atlético de Madrid, o PSV pode garantir uma vaga no play-off. Til, no entanto, entende que a missão é duríssima. “Eles dominam todos os aspectos do futebol”, diz ele. “Eles podem jogar de forma muito variada, desde se defender baixo e contra-atacar até pressionar alto. Não é nada agradável jogar contra isso.” O treinador Peter Bosz concorda imediatamente. “Eles são tão letais quando nós não estamos bem com a bola, isso é perigosíssimo. Por isso, este é o jogo mais difícil da Liga dos Campeões para nós.”
Til e Simeone já haviam se enfrentado antes, em um amistoso entre Feyenoord e Atlético em 2021. Em Roterdã, um incidente à beira do campo saiu do controle e Simeone chegou a empurrar Arne Slot. “Naquela vez o Arne ainda bateu boca com o Simeone, foi bem pesado para um amistoso”, relembra Til. Ele precisou atuar como mediador nos corredores do estádio? “Acho que eu não acrescentaria muita coisa ali”, diz ele com um piscadela.
Guus Til
As filosofias de jogo de Bosz e Simeone estão a milhas de distância. Enquanto o argentino é conhecido por sua abordagem defensiva organizada, Bosz opta por um estilo claramente ofensivo. “Tenho muito respeito e admiração pelo Simeone. Ele está há tanto tempo no Atlético, então é porque tem algo especial”, diz Bosz sobre o treinador que já está há quatorze anos no clube madrilenho. “Ele transformou um time de meio de tabela em um gigante europeu. E em todos esses anos fez uma coisa: venceu.”
Til consegue apreciar a intensidade de Simeone, que costuma orientar aos berros na lateral. “Esse é o caráter dele, e eu acho isso legal. Os holandeses veem como exagero, mas para ele é natural”, conta. Mesmo se um treinador como Bosz se comportasse assim, isso não o incomodaria. “Acho que você nem percebe, porque está tão focado no jogo.”
Embora Bosz jamais colocasse sua equipe para jogar como uma equipe de Simeone, ele observa, sim, alguns elementos da abordagem do argentino. “A gente analisa os treinos dele, porque defensivamente o time é uma fortaleza. Só que ele não faz isso apenas colocando muita gente atrás da bola. Nós vimos como ele torna treinável essa organização defensiva e, desde então, temos um exercício especial: o Atlético. Aí todos os jogadores sabem o que fazer.”
O PSV espera, na terça-feira às 21h00, conquistar um resultado que o deixe mais perto da classificação para a próxima fase. Com oito pontos em cinco jogos, o time de Bosz ainda precisa de três pontos nas próximas partidas contra Atlético, Newcastle United e Bayern de Munique.
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