Em Amsterdã, um novo vento volta a soprar. Pela enésima vez e, novamente, colocam alguém em uma posição estratégica sem muita experiência. Pois é, há certos burros que continuam tropeçando na mesma pedra com frequência.
Após Alex Kroes, mais uma vez alguém com pouca ou nenhuma experiência ou bagagem técnica na cadeira de diretor técnico. Em Amsterdã, porém, acreditam que podem avançar com Jordi Cruyff no comando técnico. Querem em Amsterdã alcançar e superar o PSV, mas acompanhar o ritmo já será difícil o suficiente nos próximos anos. Nesse sentido, a meta seria melhor formulada assim: tentar acompanhar o PSV em vez de ultrapassá-lo.
O PSV está, de fato, a léguas de distância do Ajax, mesmo no caso de os amsterdaneses, até 2030, por acaso ainda se sagrarem campeões nacionais mais uma vez. A situação financeira em Amsterdã oferece poucas perspectivas de alcançar, quanto mais ultrapassar, o PSV nos próximos anos.
Jordi Cruyff e Peter Bosz trabalharam no passado no Maccabi Tel Aviv. Os dois fanáticos por futebol tornaram-se amigos por lá. “Dizer que ele foi convidado pelo Ajax apenas por causa do sobrenome é um equívoco enorme, porque o Jordi vai fazer as coisas absolutamente ao seu próprio modo. Ele tem muito respeito e amor pelo pai. Eu também vi isso em Israel”, disse Bosz sobre o filho de Johan Cruyff.
“É muito legal poder acompanhá-lo mais de perto. Para o PSV, talvez seja um pouco menos favorável o fato de agora haver em Amsterdã alguém com a visão dele. Mas eu desejo ao Jordi tudo de melhor. Acho legal e empolgante e estou curioso para ver como ele vai se sair. Com certeza vou acompanhar. Vamos ser honestos: o nome Cruyff e o Ajax pertencem um ao outro. E quão mais perto você pode chegar disso?”
O treinador também responde rapidamente a uma pergunta totalmente desnecessária. Um retorno ao Ajax? “Não adianta ligar sobre isso. Mas com certeza vamos nos falar e espero que possamos nos ver muito mais vezes”, afirmou um categórico Peter Bosz.