O PSV parece ter iniciado uma verdadeira arrancada na Eredivisie sob o comando do técnico de sucesso Peter Bosz. O mês de outubro mostrou um PSV jogando bom futebol, que, apesar de lidar com várias lesões, não se deixou abalar nem um pouco.
Isso se deve em primeiro lugar à comunicação de Peter Bosz, que jamais se deixa abater quando mais um jogador sofre uma lesão grave. Bosz está sempre em busca da melhor solução. Agora, sua equipe voltou a funcionar a todo vapor e se firmou novamente no topo da Eredivisie.
Dadas as qualidades presentes e a atuação nas partidas contra Napoli e Feyenoord, podemos esperar ainda mais na próxima semana. Quando até o analista Marco van Basten coloca a equipe de Bosz no trono, todos sabemos o que isso significa. No rastro de Van Basten, Ruud Gullit também se junta ao coro.
Gullit não viu apenas o meio-campo do PSV dominar no domingo, como também aponta Schouten como força decisiva. Contra o Feyenoord, este último foi novamente escalado centralizado na defesa por Peter Bosz. “Ele proporciona qualidade de jogo para a frente”, disse Gullit. “O primeiro passe ele quer dar para frente, e isso te ajuda.”
“Há muito futebol no PSV. E isso é algo que faz a diferença nesse tipo de jogo. De trás para frente, eles são simplesmente muito bons. Nesse aspecto, são fortes internacionalmente, mas também superiores no cenário nacional”, reage novamente Van Basten.
Com a vitória por 2 a 3 em De Kuip, o PSV agora está com a mesma pontuação do Feyenoord. Ainda assim, por semanas Van Basten manteve sua opinião de que o Feyenoord era uma equipe melhor estruturada que o PSV. Porém, na noite de segunda-feira, Van Basten mudou de ideia. O analista concluiu que a equipe de Peter Bosz é mais bem estruturada do que o Feyenoord de Robin van Persie.
“O meio-campo do PSV é simplesmente mais forte do que o do Feyenoord. Você vê como as coisas podem virar rápido. Algumas semanas atrás, Saibari ainda desperdiçou aquelas chances contra o Union Saint-Gilloise. Contra o Feyenoord, de repente ele marca três gols. É assim de apertado”, opina Mulder à mesa do Rondo.
Os três gols de Saibari em De Kuip também impressionaram muito Gullit e Hiddink. Segundo Hiddink, o papel do ‘centroavante’ Guus Til também tem grande influência no PSV. “Como Ricardo Pepi se lesionou, eles precisaram pensar em algo diferente com o Til. É muito difícil de marcar. Uma hora o Til recua, na outra ele ataca a profundidade. É difícil de defender”, avalia Hiddink.
Mulder concorda com Hiddink e acredita que o papel desempenhado pelo meio-campista ajuda todo o time. “Til segura bem a bola e joga mais em prol da equipe. Luuk de Jong também fazia isso. O Pepi é mais um finalizador”, conclui o diretor técnico do Schalke 04.