O De Telegraaf deixou claro nos últimos dias que está acompanhando de perto os desdobramentos da iminente transferência de Joey Veerman para o Fenerbahçe. O jornal de Amsterdã observa especialmente a situação em torno do presidente do Fenerbahçe.
Há motivo de sobra para isso, pois o dirigente se encontra em uma situação peculiar. O que está acontecendo exatamente? Dinheiro negro, ou dinheiro proveniente do crime, e o Fenerbahçe já foram associados no passado. No momento, parece surgir novamente um cenário semelhante, já que o clube turco pode se ver envolvido em um grande escândalo mais uma vez.
O frequentemente subestimado jornalista do De Telegraaf Jeroen Kapteijns, também setorista do PSV, informa que houve atraso na transferência de Veerman para Istambul. O De Telegraaf sabe que foi instaurada uma investigação e, por isso, não é possível dar andamento ao processo.
Tratar-se-ia de uma investigação judicial sobre Sadettin Saran, o presidente do clube. Pelo menos é o que informa Jeroen Kapteijns em nome do De Telegraaf. Somente após a conclusão dessa investigação, Saran gostaria de destravar a muito comentada transferência com o PSV e Joey Veerman.
Mídias na Turquia relataram que Saran é suspeito de produção e tráfico de entorpecentes. O empresário foi intimado no fim da semana passada a se apresentar como suspeito. Saran não hesitou e se apresentou às autoridades em Istambul. Já houve também uma busca domiciliar. “Ele tem agora outras prioridades além de tratar da finalização de uma transferência”, escreve Kapteijns em nome do De Telegraaf.
Segundo o jornalista, a expectativa na Turquia é que a transferência ainda possa ser concluída antes da virada do ano. Veerman já teria um acordo de princípio com o Fenerbahçe. Ainda assim, o clube turco precisa conversar com a diretoria do PSV. O PSV gostaria de receber uma taxa de transferência de 25 milhões de euros.