Roterdã lamenta a diferença para o PSV, torcedores do Feyenoord parabenizam o PSV

Roterdã está em alvoroço. As coisas vão bem com Sparta e Excelsior, mas não com o Feyenoord, e por isso a cidade se agita.

Os dois ícones do Feyenoord, Willem van Hanegem e Mario Been, não poupam críticas ao clube. Van Hanegem também se irrita com Robin van Persie, que naturalmente está certo ao dizer que Ajax x Feyenoord, em termos de nível e intensidade, não é um jogo de topo e Feyenoord x PSV sim, enquanto Been ainda sai em defesa de Van Persie.

O Feyenoord e seus torcedores também se incomodam com o grande abismo em relação ao PSV. Pelo segundo ano consecutivo, a diferença para o PSV está lá novamente e, mais uma vez, é praticamente intransponível. Os torcedores do Feyenoord já jogaram a toalha há tempos. Nas redes sociais, PSV e sua torcida já estão sendo parabenizados pelo título nacional que se avizinha. Precipitado e um pouco cedo, mas enfim.

‘As expectativas neste clube são enormes. E é preciso render sempre no auge’, começa Mario Been. Em conversa com a ESPN, Been diz que se solidariza com Van Persie. ‘Quando você vê a Europa escapando das suas mãos, que no campeonato você está a uma grande distância do PSV, que está fora da Copa, isso dói nos torcedores. Também porque não estão acostumados. Mas eu entendo o treinador, dói, porque ele também é um homem do Feyenoord.’

Been vê a frustração crescer em Roterdã, pois o PSV saiu de vista. O Ajax bate à porta em termos de posição na tabela.

‘Ele quer melhor, quer ver mais, mas também indica que é um problema de qualidade’, constatou Been. ‘Isso se vê por todos os lados. Há jogadores que não são bons o suficiente para o Feyenoord. Quero dizer, Jordan Lotomba. Se você olha para a construção, para acelerar o jogo, girar para frente, fazer um passe, tudo isso está em outro nível.’

Been protege Van Persie e critica o nível de certos jogadores. ‘Se você olhar para o segundo tempo, o Feyenoord fez de tudo. Só que eles se prejudicam ao escancarar o time. Tomam gols que, neste momento, nunca poderiam acontecer. Principalmente em um clube como o Feyenoord. Vejo coisas que não são boas o suficiente para levar o Feyenoord ao nível desejado. Mas o Feyenoord está simplesmente em segundo, com cinco pontos de vantagem sobre o Ajax. Na verdade, isso é um feito e tanto’, conclui Been de forma positiva. Por que isso seria um feito e tanto não fica totalmente claro.