O 'momento de menor importância' e não mudar após a perda da bola são uma forma de superestimação

O olhar reprovador. As mãos levantadas. Apontando para os outros. Tecnicamente, ele tem poucos avanços a fazer no futebol, mas mentalmente, pode elevar um pouco mais o nível.

Estamos falando de Joey Veerman, que no segundo tempo, após perder a bola, não consegue reagir, levanta as mãos e reage com indignação. Exatamente como o meio-campista de Volendam reagiu após o 0-3, mas também após o 0-2 do Telstar algumas semanas atrás.

Fazer uma escolha errada é uma coisa, pois Veerman se afastou do homem na zona, mas levantou as mãos imediatamente após o 0-2. Indignado, frustrado e reprovador. Joey Veerman precisa dar grandes passos nesse aspecto. O excelente passador ainda tem um grande papel no jogo de Peter Bosz, mas mentalmente, ele certamente pode fazer mais.

Após a derrota de 1-3 para o Royale Union Saint-Gilloise, a decepção é óbvia. Veerman estava totalmente insatisfeito com o jogo do PSV. O meio-campista aponta que seus colegas de equipe às vezes ‘tinham medo de pedir a bola’. Mais uma vez reprovador e indignado.

"Nós entregamos os dois primeiros gols muito facilmente, isso não pode acontecer. Depois, acertamos o travessão com Ruben. Perdemos duas vezes com a meta aberta, isso simplesmente não pode acontecer na Liga dos Campeões". O meio-campista de Volendam, após uma derrota em casa por 1-3, pode muito bem analisar o jogo com mais detalhes. Veerman se recusou a defender no final e permaneceu no meio-campo. Esse 'momento menor' e a falta de ação após a perda da bola são sinal de superestimação ou a incapacidade de lidar com uma grande decepção no momento?

No PSV, por vezes, parecia faltar determinação e precisão em frente ao gol. Veerman até observa que os jogadores às vezes tinham medo de pedir a bola. “Isso é algo que cada um deve ser capaz de determinar. Parecia que estávamos com medo de pedir a bola. Isso, claro, não pode acontecer. Então as pessoas começam a correr com a bola e tudo demora muito tempo. Simplesmente não foi bom hoje.”

Veerman não culpa seus companheiros de equipe que falharam nos gols. “Sabíamos que eles iriam jogar forte nos primeiros dez minutos. Erros pessoais podem acontecer, isso acontece com todo mundo. Mas temos que resolver isso como equipe. Nós tentamos, mas então perdemos grandes chances que deveríamos aproveitar.”